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Bem Estar

Bioestimuladores x lifting facial: quando a cirurgia é o melhor caminho para o rejuvenescimento

Cirurgião plástico Dr. Tristão Maurício explica até onde vão os resultados dos procedimentos minimamente invasivos e em que momento a cirurgia facial se torna necessária

Aline Teixeira

11/06/2025 19h32

dr tristão mauricio

Foto: Divulgação

Toxina botulínica, bioestimuladores de colágeno, lasers e preenchedores se tornaram aliados populares de quem busca preservar a juventude do rosto sem recorrer à cirurgia. Mas essas técnicas têm limites — e é essencial saber reconhecê-los. Segundo o cirurgião plástico Dr. Tristão Maurício, especialista em cirurgias faciais, a grande diferença está entre tratar a superfície da pele e reposicionar as estruturas profundas do rosto.

“Os procedimentos não cirúrgicos oferecem ótimos resultados para a qualidade da pele — como textura, brilho e estímulo de colágeno —, mas não alcançam músculos e ligamentos, que são fundamentais para o contorno facial”, afirma o médico.

Com o avanço da idade, a sustentação natural do rosto muda, e a flacidez se torna mais evidente. Nessas situações, o lifting facial pode ser a solução mais eficaz. “Quando há perda de volume e deslocamento das estruturas profundas, apenas a cirurgia consegue restaurar o equilíbrio facial de forma duradoura. Isso não exclui os tratamentos menos invasivos, mas sim indica que eles devem ser combinados com consciência dos seus limites”, explica Dr. Tristão.

Para ele, um dos erros mais comuns é adiar a cirurgia, insistindo em soluções que já não trazem os efeitos esperados. “Investir em procedimentos injetáveis quando os sinais de envelhecimento são avançados pode, inclusive, comprometer a naturalidade. Sulcos profundos, queda da região central do rosto e perda do contorno mandibular são sinais de que a cirurgia pode ser o próximo o”, alerta.

O momento ideal para considerar o lifting varia de pessoa para pessoa e depende de fatores como idade, qualidade da pele, histórico estético e estilo de vida. Técnicas modernas como o Deep Plane Facelift, realizadas por Dr. Tristão, oferecem resultados naturais e duradouros, sem o aspecto artificial.

“O rejuvenescimento facial não deve ser baseado em modismos ou procedimentos isolados. O melhor resultado vem de um plano estratégico, que respeite a individualidade de cada rosto. Cabe ao cirurgião orientar com clareza o momento certo de cada etapa — e quando a cirurgia se torna a melhor escolha”, conclui o especialista.

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