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Após morte de empresário em Interlagos, pilotos amadores cobram segurança no Autódromo

“Há pouca ou nenhuma vigilância visível, a presença de câmeras é insuficiente, os os são vulneráveis, e há muita vegetação ao redor que favorece ações criminosas”, reforçou Robison

Redação Jornal de Brasília

12/06/2025 13h55

empresário encontrado morto em interlagos bebeu cerveja, fumou maconha e estava agitado, diz amigo

Reprodução/Junior no Facebook

O piloto amador e entusiasta do automobilismo Paul Robison, em nome de outros colegas de pista, enviou um pedido de reforço na segurança nas dependências do Kartódromo e Autódromo de Interlagos à Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e à Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Na mensagem, ele lamenta a morte do amigo Adalberto Amarilio Júnior, de 35 anos. Procuradas, as entidades não se manifestaram.

“Venho por meio desta, em nome de diversos colegas de pista, familiares e apaixonados pelo esporte, expressar minha profunda indignação e preocupação com os recentes acontecimentos envolvendo meu amigo e companheiro de automobilismo, Adalberto Júnior, nas dependências do Kartódromo e Autódromo de Interlagos, em São Paulo”, disse na mensagem.

Segundo ele, o local necessita de uma estrutura mais adequada. “Há pouca ou nenhuma vigilância visível, a presença de câmeras é insuficiente, os os são vulneráveis, e há muita vegetação ao redor que favorece ações criminosas”, reforçou Robison.

“Diante disso, solicitamos com urgência que a CBA, como entidade máxima do automobilismo brasileiro, interceda junto aos órgãos competentes e gestores do espaço, exigindo melhorias reais e imediatas na segurança do Kartódromo e Autódromo de Interlagos”, disse ele.

Entre as medidas necessárias, destacam-se:

Instalação e ampliação de câmeras de segurança em todas as áreas do Kartódromo e o ao Autódromo;

Presença constante de policiamento ou segurança privada treinada e equipada;

Melhoria na iluminação e limpeza dos arredores para eliminar áreas de risco;

Parceria com órgãos públicos e municipais para fiscalizações periódicas e manutenção preventiva da área.

“Esse é um clamor coletivo de pilotos, familiares, organizadores e cidadãos que amam e vivem o automobilismo. Também encaminhamos esta mensagem à FIA e demais entidades ligadas ao esporte para que a preocupação se torne visível a todos os níveis”, disse Robison.

Relembre o caso

O corpo do empresário de 35 anos foi encontrado em um canteiro de obras do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, no dia 3 de junho. A polícia apura se ele foi morto após se envolver em uma briga com seguranças do evento.

Ele estava desaparecido desde a noite do dia 31 de maio, quando participou do evento “Festival Interlagos 2025: Edição Moto” no Autódromo de Interlagos.

Santos tinha o hobby de viajar de moto e também exibia fotos pilotando kart, modalidade da qual dizia ser três vezes campeão paulista.

A Polícia Civil de São Paulo tenta descobrir o local em que o empresário foi abordado antes de ser morto, assim como trabalha para identificar os responsáveis pelo crime.

Na terça-feira, 10, uma equipe da investigação esteve no autódromo, acompanhada de responsáveis pela segurança, para traçar os possíveis caminhos percorridos pela vítima. A polícia fez um croquis do local para mapear o percurso.

Estadão Conteúdo

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